É com grande pesar que assistimos o desmonte de uma das escolas mais tradicionais do Pará por parte de um projeto antigo do Estado em transformar o Instituto Estadual de Educação do Pará, ou simplesmente IEEP, em um órgão que não seja o tão tradicional colégio.
Localizado numa confluência privilegiada, em pleno centro da cidade, o IEEP daria vez a Secretaria de Administração do Estado, ou outro órgão qualquer, menos a escola. Prova disso é uma obra que transformaria em escola de formação continuada de professores, uma obra que não tem fim, talvez ano que vez num aditivo ao muito que falta ser realizado ou ainda está por fazer. Sabe-se que falta uma bagatela para terminar a reforma do prédio histórico que será assumido pela Secretaria de Cultura, mas a SECULT? Não seria a SEDUC?
A SEDUC está que nem cachorro em dia mudança, perdidíssima, a Deus dará, feita cego em tiroteio, entre interesses que não aos dos alunos nem dos professores que fizeram e fazem do IEEP uma escola de referencia na educação, mas ante ao desmonte do sistema educacional público, foi abatido em todos os seus desígnios, acabaram com o magistério por uma burrice de interpretação da LDB.
Ante o fim eminente fica o consolo de termos feito o trabalho bem feito, de formarmos muitas gerações de alunos, profissionais espalhados pelo Brasil, mas que as atrapalhadas administrações o colocaram como um estorvo, um peso, então a saída é pela transferência da escola para a periferia e a destinação do prédio para um órgão público, tal qual aconteceu com o Lauro Sodré que na mão da SEDUC servia pra bamburrar dinheiro em reformas vis de péssimo gosto nas mãos das empreiteiras. Agora o Lauro Sodré, nas mãos do TJE, reluz imponente num horizonte sem futuro para educação.
Att. Professor,
KLEBER DUARTE
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